Principal

 


A Lusitânia ainda está ilegalmente ocupada, colonizada e não-reconhecida oficialmente pela República Portuguesa.


A Lusitânia é uma Nação e a sua lealdade só poderá ser para com ela, assim como a sua soberania está nela própria e na sua histórica e indivisível nacionalidade. Consequentemente, nós não podemos aceitar prestar vassalagem ou lealdade ao Estado português como uma condição imposta ou condicionada à nossa liberdade e independência. Além disso, a Nação Lusitana é essencialmente uma comunidade de gente comum e simples, baseada numa cultura milenária e ancestral. Por isso, o movimento que guarda o espírito da nossa libertação, que expressa e conduz a luta pela liberdade deve ter como objectivo principal o estabelecimento da nossa auto-determinação como país, que será o símbolo da nossa independência como uma Nação livre, e da comunidade democrática do nosso povo.

 
 

 

 
 


POR UM ESTATUTO OFICIAL ESPECIAL PARA AS
MONTANHAS SAGRADAS (SERRA DA ESTRELA)


Kamaldo Ampilua, presidente da Casa Ancestral Lusitana (TAL) reuniu-se com os líderes da Sociedade das Montanhas Sagradas e da Confederação da União Lusitana (KOL) para discutirem e encontrarem a melhor solução de forma a poder-se dar uma melhor protecção às paisagens e ambientes naturais da Lusitânia Central (Beira interior). A reunião teve lugar na cidade lusitana da Guarda (Warda) sob a sombra dos Vales da famosa Serra da Estrela.

Na continuação do encontro, Kamaldo Ampilua, que é presidente responsável do CRAPC e que também se tornou membro da Sociedade das Montanhas Sagradas logo após a sua fundação disse:

"As Montanhas Sagradas (ou a Serra da Estrela para os portugueses) oferecem-nos uma paisagem prodigiosa e imensamente maravilhosa, e sua merecida designação lusitana remete-nos para um local natural muito especial, também nos nossos corações - e nós temos de lembrarnos que os agricultores e pastores que sempre viveram nos vales destas montanhas desde tempos imemoriais, tiveram sempre um papel de maior importância na manutenção destas montanhas e de toda a sua glória. Hoje muito ameaçada pela desertificação humana cada vez maior na região Lusitana (o desemprego e a falta de condições essenciais levam muitos emigrantes Lusitanos a sairem das suas terras do interior, em contrapartida, existe uma corrente inversa com a invasão de portugueses e outros estrangeiros nas nossas terras). Para além da questão da criação de uma Região Autónoma da Lusitânia, de uma Assembleia e de um governo regional Lusitano, nós temos todos de encontrar uma forma, em colaboração com os políticos portugueses mais honestos (que são muito poucos infelizmente, devido à corrupção e ao compadrio crónico que grassa socialmente nessa classe...) de forma a termos a certeza que a Agricultura tradicional ainda existente, a mesma que sempre conseguiu subsistir e manter de pé as Montanhas Sagradas, elas próprias, que no futuro possam receber subsídios e pagamentos comunitários dentro da reformulada Política Agrícola Comum (CAP). Designando oficialmente as Montanhas Sagradas da Lusitânia como uma Área de Proeminente Beleza Natural (APBN) poderia ser a mola impulsionadora para alguma forma de subsídios ou pagamentos agro-ambientais. Assim como para a criação de um polo de desenvolvimento regional que mantivesse e atraisse a fixação das populações locais. Eu espero que os Concelhos locais e os políticos mais responsáveis e preocupados com a actual situação da sua terra, possam brevemente propor a questão de uma designação especial oficial para as Montanhas Sagradas nos próximos meses. Também, não tenho a menor dúvida que o nome "Montanhas Sagradas", evocam uma imagem com o potencial de fortalecerem a economia local Lusitana através do turismo rural". Contudo, algumas organizações nacionalistas Lusitanas, tais como o Partido Nacionalista da Lusitânia (PTL) têm argumentado que o turismo é o principal factor de colonização das Terras Lusas pelos portugueses e outros estrangeiros.

E o líder luso continua, "a designação Especial tem de ser cuidadosamente estudada e considerada pelas autoridades. Eu não apoio a criação de um novo Parque Nacional, com a sua inevitável e terrível burocracia portuguesa e um inflexível controlo do desenvolvimento - mas poderá ser que os agricultores e os concelhos locais proponham e aceitem a designação de Área de Proeminente Beleza Natural. As Montanhas Sagradas (Serra da Estrela) dão-nos paisagens de um tal esplendor que, eu apoiaria sériamente uma consultas com a Assembleia da República e o governo portugueses sobre a criação de uma Região Livre das Montanhas Sagradas. Mas, deixem-nos saber o que é que o povo lusitano que vive e trabalha nas suas Montanhas Sagradas (na Beira interior) pensa sobre esta questão que também é do seu próprio interesse."

A Casa Ancestral Lusitana (TAL) e muitos outros nacionalistas lusitanos estão lutando por um estatuto Especial oficial designativo do Berço (Montanhas Sagradas) das Terras Lusitanas, que poderá oferecer uma melhor protecção contra a rigorosa exploração do turismo, contra a especulação imobiliária ou o atrofiamento da economia regional; por exemplo, uma Lei da Terra local, que poderia proibir a venda de casas de férias aos portugueses e estrangeiros estabelecidos ou não na nossa terra, assim como apoio financeiro aos agricultores locais, para a manutençaõ das suas quintas, herdades e solares, como sendo o leito da rocha da economia das Terras Lusitanas através de uma melhorada Política Agrícola Comum (CAP).